Este filme da Netflix tem uma mensagem dura, a meu ver, e tem um papelão da Sandra Bullock, como personagem principal. 

O filme trata da história de uma mulher que sai da prisão, depois de ter sido acusada de homícidio. Sofre na pele o facto de ninguém lhe desculpar o que fez e quem matou. Para além disso, procura a irmã pequena que deixou para trás quando foi acusada. 

No entanto, o filme tem plot twist inesperados, de situações que afinal não são bem como achamos que foram. E, para mim o mais importante, mostra o amor incondicional que se sente pela família próxima e que se faz qualquer coisa para os salvar. 

Gostei muito do filme, a Sandra Bullock está fantástica neste filme e vale muito a pena ver! 

Classificação: 8 / 10

Gosto muito de ver programas de culinária e gosto especialmente do programa do chef Henrique Sá Pessoa, no 24 Kitchen, chamado Comtradição. Esta última temporada é dedicada a receitas do mundo e esta semana passou por França e fez um Fondant de Chocolate.
Como já disse, adoro chocolate e esta receita pareceu mesmo perfeita. Fui então tentá-la! O aspecto não ficou tão perfeito como o do Sá Pessoa, que podem ver aqui, até porque eu não tinha as formas indicadas, mas de sabor tenho a certeza que sim!

Passemos então à receita e às fotos (que não são perfeitas, mas o sabor está todo lá)!

Ingredientes:

• 100g de manteiga
• 100g de chocolate negro 70%
• 2 gemas
• 2 ovos
• 120g de açúcar
• 120g de farinha

Modo de preparação:

1. Numa taça, comece por juntar 100g de manteiga e 100g de chocolate negro 70% partido em pedaços.
2. Coloque em banho maria até o chocolate derreter.
3. Numa outra taça separe 2 gemas e junte 2 ovos inteiros.
4. Adicione 120g de açúcar e incorpore.
5. Junte o chocolate já derretido aos ovos e incorpore.
6. De seguida junte 120g de farinha peneirada e vá incorporando.
7. Coloque a mistura em formas (idealmente ramkins) untadas com manteiga e cacau.
8. Leve ao forno pré-aquecido a 180º cerca de 7 ou 8 minutos, dependendo do forno (é suposto ficar cru no interior).

Bom apetite!

Este policial começa com a morte de um árbitro de origem afegã, em Estocolmo. O caso é analisado pela polícia, com especial ação da agente Micaela Vargas e, mais tarde, do professor Hans Rekke, especialista em técnicas de interrogatório.  

A polícia de Estocolmo entretanto deixa cair o caso, Micaela é afastada, mas não o deixou cair por terra e, sozinha com o professor Rekke, investigam este homícidio que tem muitas histórias por trás: tortura por parte da CIA, fanatismo dos talibãs, aversão à música clássica ocidental, entre outros. 

A história puxa bastante, há vontade de querer saber mais, entender o que se passa, no entanto… não gostei tanto da escrita. Não sei se é da tradução (o que acho estranho porque o tradutor já tem bastantes livros no repertório) ou se é da própria escrita de David, mas parece muito amadora, não parece que as frases combinam correctamente. Parece que teve a ideia e depois tentou arranjar frases para montar o livro.

Mas, apesar disso, não deixem de o ler por isso, se gostam de policias acho que vale a pena. Claro que não é um dos Millennium, livros que adorei (especialmente os do Stieg Larsson), mas é interessante e entretem! 

Classificação: 3/5

Este teatro começa com o Dr. Correia a fazer uma entrevista de emprego à menina Sónia Santos, para sua secretária, mas na realidade tenta seduzi-la. Pede-lhe então para se despir, para fazer um “exame”, mas é aí que começa a confusão, quando a sua mulher, D. Tuxa entra. Depois disso, existe toda uma confusão de personagens e situações, muito engraçadas, e em que muitas vezes dizemos para nós próprios “é tudo louco”. A verdade é essa mesmo, trata-se de um manicómio e, portanto, é expectável que sejam todos doidos. 

Os atores são todos fantásticos, a peça passa a correr (é de mais ou menos uma hora e meia) e terminou com todo o público em pé a aplaudir! 

Como muitos portugueses, não costumo ir muito ao teatro, mas também gostava que esta tendência se invertesse e, portanto, começar com estas peças mais divertidas. 

Recomendo que vão assistir, no Teatro Armando Cortez, em Carnide, em cena até início de Abril! Podem adquirir bilhetes online aqui. 

Classificação: 8/10

Sou uma fã de bolos de chocolate! E gosto ainda mais quando os bolos têm um lado doce e um lado ácido, para contrastar um pouco e não se tornar tão enjoativo.  

Numa das minhas pesquisas na internet de mais receitas , encontrei esta de Bolo Mousse de Chocolate e Laranja. A textura pareceu perfeita e chocolate e laranja é uma combinação que nunca falha. 

Ia ter um almoço em minha casa, com mais fãs de chocolate e achei que iria correr bem. Não falhou! 

Encontrei a receita no blog "Arco Íris na Cozinha" e podem consultar aqui.

No entanto, deixo aqui a receita para poderem experimentar :) 

Ingredientes:

• 250 g de chocolate de culinária
• 6 ovos: 2 inteiros e 4 separados
• 175 g de açúcar
• 125 g de manteiga
• raspa de 1 laranja

1. Leve ao lume a manteiga até começar a ferver. Retire do lume e adicione o chocolate em pedaços. Reserve durante 5 minutos, e misture com uma vara de arames, até obter um creme homogéneo.
2. Numa taça coloque 75 gramas de açúcar, os ovos inteiros e as gemas e bata tudo muito bem, até obter um creme fofo e esbranquiçado. Adicione o creme chocolate e a raspa de laranja e misture.
3. Bata as claras até formar espuma e adicione o açúcar gradualmente, batendo sempre até obter claras em castelo. Adicione as claras e envolva delicadamente, até obter uma mistura homogénea.
4. Verta a massa para uma forma, previamente untada e polvilhada com cacau em pó, e leve-a ao forno, pré-aquecidos nos 180 ºC durante 20 a 30 minutos.

Eu segui o que a receita dizia inicialmente, para deixar no forno entre 30 a 40 minutos e ficou um pouco cozido a mais. Recomendo então entre 20 a 30 minutos para ficar mais mousse. 

Bom apetite!

Uma série policial de comédia, na esquadra 99º da Polícia de Nova Iorque (NYPD) que tem como personagem principal o detective Jack Peralta.

Esta temporada roda, como sempre, à volta dos casos desta esquadra, que são sempre muito trapalhões, mas principalmente da tentativa de engravidar do Jack e da Amy e do capitão Raymond Holt que perdeu o seu cargo de capitão da 99ª.

Esta é uma série que eu gosto de seguir porque são episódios de apenas 20 minutos, deixam-nos bastante bem dispostos e não ocupam "espaço no cérebro". Gosto de ter sempre uma série destas de back-up para quando tenho pouco tempo (por exemplo, enquanto almoço) ou quando só quero ver qualquer coisa para descontrair. 

Desde que Big Bang Theory terminou, tenho-me sentido muito órfã deste tipo de séries, portanto é sempre bom quando encontro uma. 

Infelizmente, também Brooklyn está a terminar, já tendo estreado a temporada 8, mas ainda não está disponível no Netflix. Aguardarei! 

Recomendo meterem na lista de séries para desanuviar!

Classificação: 9/10

Outra série de comédia, mas sempre muito engraçada do início ao fim, é Jess e os Rapazes (ou New Girl em inglês). Ao contrário de Big Bang Theory que, honestamente, foi perdendo graça, Jess e os Rapazes nunca perde.

Este livro é um relato da viagem de José Luís Peixoto à Coreia do Norte, em 2012, marcado pelos 100 anos do nascimento de Kim Il-sung, “grande líder” da Coreia desde 1948 até à sua morte. 

Como é sabido, a Coreia do Norte vive numa ditadura, auto-denominado de Estado Juche, e sofre muito com a falta de liberdade, opressão de movimentos, pobreza extrema (excepto para o líder) e sabe-se que é muito difícil de visitar o país - correndo até diversos riscos por fazer algo indevido. 

Ora, a viagem de José Luís Peixoto, como ele bem descreve, era de alto risco e tinha de ser envolta em grande segredo. Desde de deixar o seu telefone logo à entrada do país, à autorização para tirar fotografias, para se afastar do guia, até mesmo do preço da parca comida e telefones para Portugal, consegue-se sentir que o autor sentiu, pela sua fantástica prosa. 

O livro prende-nos do início ao fim, acreditando que tudo o que lá escrito é exactamente o que se passou na sua viagem, sem exageros para tornar o livro mais apelativo, e deixa-nos uma correcta imagem do que se passa neste país tão misterioso. Recomendo completamente. 

Classificação: 5/5

Estava desejosa que esta terceira temporada saísse. Vi a primeira e adorei, vi a segunda e também adorei e a terceira foi novamente maravilhosa. Esta série é indescritível… Triste e feliz. Com momentos baixos e com momentos para arrebitar. Tal e qual como a vida. Especialmente esta temporada (e especialmente o último episódio) é mesmo uma estalada de realidade. A vida é tão simples, é tão boa, é tão bonita e, principalmente, é tão curta, vamos ser boas pessoas e vamos ser felizes! Vamos aproveitar…

Para quem não conhece, esta série fala sobre a vida de Tony (interpretado pelo grandioso Ricky Gervais) que perdeu a sua esposa Lisa. Ao longo da narrativa, vamos percebendo os vários estados do luto do Tony. É muito duro, momentos em que ele se quer matar e momentos em que ele consegue mais ou menos ser feliz.

Tal como tem vindo a ser hábito de Ricky Gervais, também há grande referência ao amor aos cães, que, muitas vezes, são a salvação em momentos como estes.

Recomendo muito esta série, amo e sei que irei voltar a ver. Muito emotiva, mas é tão bonita. A vida é bonita, vale a pena cá andar.

Classificação: 10/10

Aproveito também para deixar mais uma recomendação de Ricky Gervais, também disponível na Netflix, Derek. Para mim, a melhor série que alguma vez vi.

Flores foi o primeiro livro que eu li de Afonso Cruz. Estava muito curiosa de ler livros dos nossos autores mais recentes e apostei neste. Não desiludiu!

Trata da história do senhor Ulme que perdeu a memória e que sofre imensamente com as notícias das tragédias no mundo, que vêm dos jornais. A história é narrada por Kevin, um jornalista, que sofre um divórcio durante a história, porque se deixou levar pela rotina da vida.

É uma história belissimamente bem contada, onde se sente as amarguras de perder a memória, de não se lembrar do que é amor, e também do que significa não dar valor às relações que temos, de não importar e de não investir no melhor que temos no mundo.

Gostei bastante, lembrou que é fácil ser feliz com muito pouco.

Classificação: 5/5

Filme muito engraçado sobre a história de um rapaz a crescer em Long Island, com a mãe, com o tio e com os avós, na casa dos últimos. O tio é dono de um bar na localidade e ao longo do filme acompanhamos o crescimento da criança até os primeiros empregos. 

O papel do JR em criança é feito pelo Daniel Ranieri, que o faz espectacularmente e que dará cartas em Hollywood. 

O Ben Affleck também está muito bem, encaixando bem no papel de tio fixe, mas que dá algumas lições de vida. 

É um filme interessante, leve, com uma boa história, não cansa. Recomendo a ver quando não se quer um grande murro no estômago mas também não se quer um filme básico.

Classificação: 7/10